11 de outubro de 2012

Relato de Sonho (IV)

Sempre fico meio constrangido ao publicar sonhos, pois creio que não há nada mais íntimo que isso. Por outro lado, pra quem não convive comigo, os sonhos podem não fazer muito sentido mesmo, então não há problema. Embora sempre tenha prestado atenção a sonhos, só passei a coletá-los na primeira vez em que fiz terapia. Então tinha lá meu caderninho recheado de sonhos. Minha namorada da época achou o caderno e leu inteirinho. Pra quê? Terminou comigo no mesmo dia...

Aqui nesta tag já publiquei algumas frases ouvidas (ou ditas) em sonhos. Abaixo reproduzo alguns sonhos inteiros e pequenos trechos, não são atuais e podem ter sido escritos nos últimos dez anos.



Mostro para alguém uma poesia minha, não lembro se escrita a mão ou datilografada. Deve ter uns 10 ou 12 versos. A pessoa é um revisor. Há uma frase isolada no meio: “O resto é silêncio” Ele risca a frase a caneta, balançando negativamente a cabeça, e diz: “Isso é um chavão”. Eu acabo concordando, mas lamento um pouco o corte.

Procuro no google "Ebraim Ferrer", daí me dou conta que escrevi errado, e era Ibrahim.

Ouço uma música no rádio e gosto bastante, até que alguém me diz que é Fresno. Fico assustado.


Leio em algum lugar que o verdadeiro nome do Mario Quintana era Omarius Tridomeregius. Fico surpreso e logo penso em criar em um post para o blogue No Escuro numa possível seção “você sabia?”.


Aula de italiano
Última aula de italiano. Haverá prova final. Professor R. explica como será. Na última parte da prova teremos que nos vestir com fantasias de animais: um corpo inteiro e uma cabeça grande. Depois faremos cálculos em uma calculadora e faremos mímicas desses cálculos ao mesmo tempo em que dançamos: será uma mímica dançante em italiano. Vemos um vídeo como exemplo, parece bem complicado. Fico preocupado. Estamos todos dispersos, os colegas, em uma espécie de hotel. Cruzo com alguns, que ensaiam para a prova. Decido fazer os números na mímica apenas mostrando os dedos. Leio uma ordem escrita para a prova e noto que não menciona nenhuma dança. Penso se não será uma pegadinha do professor, que ao final revelaria que não pediu dança. Na dúvida, eu pergunto. E ele diz que sim, que não fala nada em dança, mas que se não dançar também não passa. Digo: “Eu não sei dançar, sou duro e lento. É um constrangimento público.” Ele chega perto, sério, e diz: “É assim”, e faz uma dança ridícula e tosca, eu rio alto. R. coloca as mãos no rosto em desaprovação. Penso que não posso dar um pum dentro da fantasia.







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