22 de janeiro de 2012

Instituto de Letras - UFRGS - parte 2

Outro dia escrevi aqui um relato sincero sobre meus maus e velhos tempos de faculdade. Depois desse período negro (posso usar essa palavra hoje em dia?) recebi o grandioso título de Bacharel em Letras, coisa que até hoje não sei direito o que significa, mas tudo bem.

Eis que o povo que passou por lá - ou que ainda está lá - leu o meu depoimento e não curtiu 100%, proferindo algumas palavras pouco amáveis a meu respeito. Descobri com isso que o povo Intelectual Pop não gosta de ser apontado na rua (o que é no mínimo estranho, pois fazem tudo para aparecer) e reage com extrema violência moderada. Recebi ameaças graves, para as quais um Boletim de Ocorrência já foi lavrado na 12a Delegacia de Polícia. Entre as ameaças, prometeram me amarrar e me fazer ver um filme do David Lynch até o fim e alugar um carro de som tocando toda a discografia do David Bowie ininterruptamente embaixo da minha janela. Já me sinto um Chico Mendes e estou tramando a minha saída do país.

Abaixo, coloco algumas coisas que foram ditas no Facebook. Como bons estudantes de Análise do Discurso, fizeram uma interpretação certeira do meu texto, e não poderia discordar menos dos seus comentários. Só erraram na parte do Toddy, que deve ser substituído por Super Nescau, energia que dá gosto.

Devo acrescentar também que voltei  a fazer terapia, traumatizado que fiquei pois nunca mais conseguirei usar a palavra fétido novamente, a não ser que seja com propósito autoesculachatório.


li boa parte (não disse "tudo" porque pulei a parte dos estereótipos de cada curso) e digo que, meo, o texto é engraçado porque aponta e debocha das nossas falhas.daqueles aspectos que já virou motivo de rir pra não chorar... mas eu não consigo não acha-lo escrito por alguem BEM recalcado(a). desses que passavam a tarde tomando toddy e vendo sessão da tarde em vez de trabalhar na área ou fazer IC. e que, depois de formado(a), tá desesperado(a) porque passou mais tempo criticando a UFRGS/Letras do que estudando quando deveria...

concordo com a Amanda. com tanto professor ruim o cara vai falar mal justo do Valdir e da Zandwais, que colocam qualquer um com potencial em outro patamar de subjetividade e apreensão de leitura. é evidente que o curso de Letras tem problemas. o currículo é só um guia, mas quem te forma é tu mesmo. quanto aos problemas estruturais, sim, são um problema, mas não é o conforto que faz o homem. não recomendo pra ninguém, porque 90% das pessoas entram por motivos que eu considero errados. demanda tempo, reflexão, é desconfortável e não dá retorno financeiro. além do mais, o curso só é proveitoso pra quem aprende a ter uma certa humildade. 'aprender é sair de si mesmo' Nayr Tesser, outra titânica.
Bruno Pommer zzzzzzzzzzzzzzz Tá, sério. Faz tanto tempo que não apareço no campus do vale que nem sei mais como anda aquela desgraça. mas. MAS, por mais verdade que tenha o que o diego disse, ainda acho que carregou demais na caricatura. Fora que algumas frustrações ali podiam ter sido evitadas com a leitura do programa do curso antes de entrar.

Bruna Be sim, carregou feio (ia comentar sobre isso, mas nem vou, hehe) e, como disse a amanda, com TANTO professor pra falar mal, escolheu JUSTO esses?!

Amanda Zampieri o que ele não sabe é que existem estereótipos do pessoal que reclama das letras tb, rs.

Amanda Zampieri o cara (Diego Lopes) podia estar gastando energia pra escrever um projeto de mestrado ou whatever afude, mas não, tá escrevendo um blog pra xingar o instituto.


Amanda Lauschner ou podia estar na casa dos pai baixando filme, comendo batatinha.

Guilherme-Floco MendiccelliEu não consegui ler até o final, e não quero criticar porque vai que eu conheço a pessoa, né. Mas houve duas frases que mostram que esta pessoa não é capaz de dar opinião sobre nenhuma instituição de ensino:
"Acredito que a escola traz muito mais ignorância do que conhecimento."
"Como um bom curso de humanas, todo o "conhecimento" produzido ali dentro não serve para a vida real."
Com este tipo de generalizações me senti incapaz de continuar. Me pareceu o tipo de escritor que escreve "fétido" ao invés de "fedido" e acha que tá arrasando.
Ressalto que não li até o final, nem até a metade.

João Kowacs FÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉTIDO


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