Atendendo a centenas de pedidos dos leitores porto-alegrenses deste blogue, fizemos um test-drive com o novo investimento urbanístico-ecológico da cidade, a Ciclovia do Barra Shopping. Para quem não sabe, foi inaugurada recentemente, ao longo da Avenida Diário de Notícias, uma moderníssima ciclovia que promete ser o marco da revolução cicloviária na cidade. Aproveitamos para testar também as condições de
toda a extensão da ciclovia (cerca de 7,5km), que tem seu início na Usina do Gasômetro.
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Num belíssimo dia de sol, partimos do km Zero sem contratempos. A pista asfaltada permite
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Seguimos ainda por alguns minutos até atingirmos o Museu Iberê Camargo (marco da
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Ao nos aproximarmos do nosso objetivo - a festejada Ciclovia do Barra Shopping - uma surpresa: não é possível chegar até lá pela ciclovia, que subitamente termina num barranco pedregoso.
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As cores chamam a atenção: um terracota suave com recém-pintadas marcações em branco, dividindo a pista ao meio. Em poucos segundos, nos aproximamos desse pedaço de primeiro mundo incrustado na Capital da nossa amada província. É linda. Destoa daquela região que sempre foi marcada por asfalto, areia, mato e vendedores de abacaxi. Realmente o porto-alegrense nunca viu nada igual, é trepidante. Literalmente. A pista, inacreditavelmente, é formada por lajotinhas, o que gera uma trepidação extremamente incômoda para o ciclista. O veículo treme, os parafusos afrouxam, os dentes batem e a cabeça chacoalha. Mas há algo que interrompe a contínua e irritante tremedeira: a cada 50 metros, há um quadrilátero de cimento (com um desnível em relação ao solo) adornado por uma enorme tampa de bueiro. Sim, a cada 50 metros ao longo de 1,5km. Mas não comemore ainda, porque há mais: a pista é tão estreita que permite apenas um ciclista em cada sentido, e não sobra espaço para pedestres.
Há alguns dias, o prefeito e compositor de jingles de supermercado José Fogaça inaugurou, orgulhoso, esse novo trecho de ciclovia. O projeto faz parte de um plano urbanístico da cidade que promete calar a boca dos ecologicamente insatisfeitos ao mesmo tempo em que avança para a modernidade. O único problema é que o gênio que projetou a ciclovia quis fazer uma homenagem ao filme O Mágico de Oz, esquecendo que os usuários são ciclistas e não Dorothy e seus amiguinhos complexados. A prefeitura se superou, conseguiu fazer uma ciclovia tão moderna e tão avançada, que simplesmente dispensa o ciclista.
Nota: ZERO!
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hahaha
ResponderExcluire eu louco pra comprar uma bicicleta... mas talvez não faça tanta diferença, centro e zona sul ainda são longe pra mim. será que, mandando uma carta para a prefeitura, eles transformam a assis brasil em ciclovia, ou é asfaltada demais para isso? tem sempre o areiao-pedreira-buraco da baltazar, mas isso é responsabilidade assumida (em campanha) da nossa digníssima desgovernadora e a prefeitura talvez não queira se meter nesse buraco, com o perdão do trocadilho.
ah.. que tema serio para teu blog... =P nao to por pensar na ciclovia...
ResponderExcluirPutz!
ResponderExcluirEm 2005 fiz este mesmo trajeto c/ minha bike Jurema III e um amigo.
A obra do Museu estava recém iniciando...
Lembro que encostamos nossa bike numa árvore e ficamos ali, deitados na grama (tinha um gramado ótimo),o rumurejar do Guaíba e as paredes do Museu do outro lado...Saudade desse tempo...
Nem sabia que tinha virado nisso!
Bike Jurema? Essa eu não conhecia, mas com esse nome deu até vontade de ter uma.
ResponderExcluirBIKE JUREMA III!!!
ResponderExcluirVc esqueceu o III, porque esta foi a 3°.
A Jurema I foi deteriorada pelo time.
A J. II foi roubada.
A J. III foi roubaba também. Só que o ladrão vendeu pra um 1° receptador que emprestou pra um amigo, e o amigo foi consertar um cano no meu pátio.
Este sim que é o cúmulo do AZAR, né!
Com a nota fiscal, RECEPTEI a minha Bike Jurema III !
Huhuhuhuhuuhuhuhuhuhu!!!