27 de março de 2007

- Crítica de Diogo Mainardi



Depois de Getúlio Vargas, Xuxa Meneghel e Engenheiros do Hawaii, o distante Rio Grande do Sul reafirma sua condição de celeiro de aberrações ao nos presentear com Djegovsky.

A obra de Djegovsky é bastante regular: toda ela se coloca abaixo de um padrão mínimo de qualidade aceitável.

A única coisa que faz com harmonia é alternar momentos tenebrosos com outros simplesmente ruins demais.

Pretensioso a ponto de chamar aquilo de poesia, seus forçados versos ainda pareceriam débeis mesmo que fossem atribuídos a um indivíduo com paralisia cerebral.

Seria um raro momento de lucidez quando se antecipa à crítica no apologético “Poesia?” ? Engano. É apenas uma tentativa canhestra de demonstrar a humildade que lhe falta nas demais páginas e em sua própria existência insignificante.

A Editora Rouco presta um desserviço às letras brasileiras ao lançar este folheto que não merece o título de livro. Nos momentos mais “inspirados”, soa no máximo como um plagiador barato de versos de parede de banheiro sujo de boteco de rodoviária.

A sua fama de recluso se deve tão somente à falta de coragem de assumir como pessoa seus atos de irresponsabilidade que mancham com uma nódoa imunda o mundo das letras.

Não pode ser classificado em nenhuma escola literária, pois não conseguiu concluir nem o jardim de infância.

Se houvesse uma lei contra textos ruins, Djegovsky seria condenado a 6 meses de cadeira elétrica.”


Outras críticas:

Paulo Coelho: “E depois ainda dizem que eu que escrevo mal...”

A crítica mais positiva, como era de se esperar, foi da sua mãe: “Sabe, meu filho, é que não tive tempo de ler ainda...”

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