Cláudio Sidinei (1989 - ?)
O oitavo filho em uma família de sete irmãos. Nasceu pobre, louro e bonito numa vila de Cachoeirinha,
cidade-dormitório na região metropolitana de Porto Alegre Teve a infelicidade
de nascer bonito então se acostumou com o preconceito desde muito cedo. Depois
de ver seu pai ser espancado pela sua mãe pela 42ª vez, resolveu fugir de casa
e ganhar a vida sozinho. Foi jornaleiro, engraxate e vendedor de balas, tudo ao
mesmo tempo e antes das 4 da tarde, quando finalmente retornou para tomar o seu
Nescau. Ficou ali por mais alguns anos, até ver a mãe apanhar da vizinha pela 23ª
vez e então saiu de casa para não mais voltar. Voltou no fim do dia pra ver a
novela das seis.
Autodidata, aprendeu a ler os clássicos (Tchekov, Machado),
a ouvir os clássicos (Bach, Beethoven) e beber os clássicos (Velho Barreiro,
Pirassununga 51). Entrou na faculdade de Jornalismo aos 17 anos e foi um aluno
mediano, jamais passando de 1,72m. Quando se encaminhava para ser mais um
jornalista medíocre da maior empresa de comunicação da cidade, foi descoberto
num shopping por uma agência de modelos. Fez muito sucesso (você já deve tê-lo
visto num catálogo de cuecas da Avon) e a partir daí sua vida mudou, ao
descobrir que podia usar a beleza para vencer na vida. No primeiro trabalho
(uma foto dos seus pés com meias para um encarte da Hermes) ganhou mais do que
três gerações da sua família em toda a vida. Entre um trabalho e outro, dá palestras e prepara
seu primeiro livro: Os 100 segredos das pessoas bonitas.
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