Eu pensava assim até semana passada, quando o governo Canadense aprovou a minha entrada lá, inclusive permitindo que eu trabalhe. Como é que um país sério permite que alguém como eu entre lá? Não viram minha cara de presidiário no passaporte? Não pesquisaram minha vida pregressa e todas as coisas abomináveis que dizem de mim?
O fato é, minha amiga dona de casa, que vou me mudar temporariamente para o Canadá dentro de alguns dias. Os motivos são muitos, mas se você abrir a sua janela agora e olhar pra baixo vai começar a entender...
Como lá no Canadá viverei entre o proletário e o indigente, duvido que tenha o tempo disponível que tenho hoje para atualizar os blogs* com todas as bobagens e inutilidades necessárias de sempre. Por isso mesmo, vou começar a programar postagens automáticas ao longo dos próximos meses. Assim, se de repente estourar a terceira guerra mundial e eu aparecer falando sobre o último filme que vi na sessão da tarde, é porque quem está postando é um robô alheio às mudanças da conjuntura mundial.
Meio que sem querer, fui fundando outros blogs além deste:
No Escuro, o mais pretensioso deles, com indicações de livros e filmes.
Talking to ALICE, reproduções de conversas minhas com robôs de inteligência artificial.
Prato Vegetariano, com indicações de restaurantes com pratos vegetarianos.
Ainda tenho mais três ou quatro pouco relevantes, sendo que um é com pseudônimo em outra conta, então você nunca vai ler mesmo.
Pensei seriamente agora em fazer um blog específico sobre a experiência canadense, mas já acho que meu caso está ficando patológico...
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