20 de maio de 2010

Bem-me-quer, mal-me-quer

Vou andando pela calçada. Na direção oposta vêm duas meninas, uma de uns 7 anos, outra de uns 10. A mais velha tem uma grande flor na mão, da qual vagarosamente arranca as pétalas, falando algo que a mais nova acompanha com interesse. Penso: Ok, bem-me-quer-mal-me-quer, ainda existe isso, não? Uma lufada de nostalgia me atinge, graças a esse fortuito frescor de juventude que o acaso me presenteia.


Quando passo por elas, a cada retirada de pétala ouço o seguinte:

Tirou a blusa

Tirou o sapato

Tirou a calcinha

Tirou o sutiã...

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