17 de dezembro de 2009

Só as mães são felizes? Solo le madri sono felici?

O Imortal Moacyr Scliar escreveu isso na sua coluna semana no jornal Zero Hora esta semana:

"Gisele Bündchen (...) resolveu assumir plenamente a sua condição de mulher, tornando-se mãe."

Peraí, então uma mulher que opta por não ter filhos (ou que não pode ter) é MENOS MULHER? O que o nosso Imortal diz é que se apenas as mães são mulheres plenas, as que não desejam filhos nunca serão completas.
Isso está no texto "Há vida na passarela", onde compara as trajetórias das modelos Ana Carolina Reston Macan (que morreu com anorexia) e Gisele Bündchen. Ele encerra com essa grandiosa lição de vida:

Comparem a situação de Ana Carolina com a de Gisele. De um lado, a anorexia; de outro, uma opção existencial capaz de incluir a pessoa na grande corrente da vida, uma corrente que vem de um passado muito remoto e projeta-se para o futuro, por mais incerto que seja. Se Ana Carolina estivesse viva, e se soubesse da notícia do nascimento do filho de Gisele, ela esboçaria, mesmo que estivesse desfilando, e mesmo contra a vontade de seus patrões, um tênue sorriso. O sorriso que poderia ter sido a sua salvação.


L'Immortale Moacyr Scliar ha scritto nella sua rubrica di questa settimana sul giornale Zero Hora questa settimana:

"Gisele Bundchen (...) ha deciso di assumere la piena femminilità, diventare madre."

Aspetta, poi una donna che sceglie di non avere figli (o non può avere) è donna inferiore ? Quello che il nostro immortale dice è che solo le madri sono donne piene, quelli che non vogliono i bambini non saranno mai complete.
Questo si trova nel testo "C'è vita in passerella", che mette a confronto le traiettorie del modello di Ana Carolina Reston (che è morta di anoressia) e Gisele Bündchen. Lui conclude con questa grande lezione di vita:

Confrontare la situazione di Ana Carolina con Gisele. D'altra parte, l'anoressia, l'altro, una scelta esistenziale che può includere la persona nella grande catena della vita, una catena che viene da un passato molto remoto e proiezioni per il futuro, per quanto incerto possa essere. Ana Carolina, se fosse viva, e se sapeva la notizia della nascita del figlio di Gisele, avrebbe contorno, anche se era in marcia, e anche contro la volontà dei loro datori di lavoro, un debole sorriso. Il sorriso che avrebbe potuto essere la sua salvezza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Colaboradores