Ao atravessar a passarela, não consigo deixar de pensar na senhora e sua indecisão. Os caminhos que ela deveria escolher são como as decisões que devemos tomar nas nossas vidas. As escolhas que fazemos definem os caminhos que vamos trilhar. A senhora, naquele momento de indecisão, estava literalmente paralisada diante de suas escolhas. Sabia aonde queria ir, mas não qual a melhor maneira de se chegar lá. Cada caminho era diferente: a escadaria, embora mais rápida, é também mais perigosa, os riscos de tropeçar são maiores, exigindo mais da pessoa em vários aspectos; já a rampa é um caminho mais longo, porém mais tranquilo e seguro. Mesmo que ela estivesse aparentemente indecisa, seu próprio ato de não se decidir já era uma escolha, e a pior de todas. Precisou de alguém que lhe dissesse qual era o melhor caminho para poder se sentir segura. Ele deveria ter tomado um dos caminhos e feito o melhor possível dele, como diz Frank Sinatra: I did it my way.
(apresento aos leitores do SMUB, em primeira mão, um trecho do meu mais novo futuro bestseller de autoajuda: A Força Está em Você – As pequenas cenas do cotidiano do povo como fonte de aprendizado para trilhar um caminho de sucesso.) Em breve nas piores livrarias.
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