Quando era adolescente, lá pelo séc. XIV, criei com amigos uma banda fictícia, The Seven Boys . Criamos um histórico para a banda e seus integrantes, um logo, nomes de músicas, fã clube, etc. O nosso marketing agressivo surtiu efeito e logo tínhamos fãs reais, que começaram a exigir ouvir as músicas. Dada a pressão, nos reunimos pra ensaiar e criamos alguns clássicos do sub-underground alternativo do bom fim, com shows lotados e convites de músicos famosos. Fãs nos fotografavam no colégio e deixavam recados eróticos no banheiro. Enfim, a ficção criou a realidade. Depois os egos inflaram, os desentendimentos começaram e cada um tomou o seu caminho, como convém a uma banda de sucesso absoluto de público e crítica.
E é o que estou fazendo agora, 4 séculos depois (note que matemática não é o meu forte).
Primeiro dia de turnê nos EUA: sucesso |
Estou há quase dois anos em turnê pela América do Norte, começando no Canadá (Vancouver, New Westmisnter, Whistler, Burnaby, Victoria e outras) e descendo por dezenas de cidades dos Estados Unidos. (Los Angeles, San Diego, Encinitas, San Francisco, Nova Iorque, Portland, Wasco, Venice, Hanford, Seattle, Fresno, Emmeryville e outras). Com a ajuda de patrocinadores de peso, finalmente chego à pátria mãe, onde passarei pelo Rio de Janeiro, Niterói, Salvador, Florianópolis, Cachoeirinha, Juazeiro do Norte e por onde mais houver fãs histéricos esperando ansiosamente a minha presença.
Em Salvador já soube que serei recebido com trio elétrico puxado por Ivete, Claudinha e Luís Caldas. Depois desfilarei em carro de bombeiro pelas principais avenidas, darei o ponta pé inicial no clássico Ba-Vi e receberei do prefeito a chave da cidade.
Tá, Djegovsky, mas, ãhhn, é turnê do quê mesmo?
Ótima pergunta, mocinha. Será uma turnê de mim mesmo, onde aproveitarei para divulgar minha sessão de slides da viagem para as minhas tias regada a chá de jasmim e biscoitos de canela, e também meu novo empreendimento literário, um calhamacinho de 48 páginas, que promete ser um novo clássico da literatura brasileira, uma mistura de O Tempo e o Vento, Dom Casmurro e a Turma da Mônica (os direitos de adpatação cinematográfica já foram vendidos para a Warner Brothers). Lerei trechos indéditos da obra em estádios lotados (tragam lenços para as cenas eróticas) e responderei perguntas dos leitores sentado em uma poltrona próxima a uma lareira fumando cachimbo e tomando bourbon.
Guarde as datas (Agosto 2012):
Rio de Janeiro - dias 14, 16, e 18 no Estádio Maracanã.
Salvador - dias 20, 22 e 24 no Barradão.
Florianópolis - dias 26, 28 e 30 em palco montado na beira da Lagoa da Conceição.
Porto Alegre - 5 de setembro (sessão de slides aberta apenas para as minhas tias).
Fãs não resistem à emoção durante leitura de Djegovsky |
poxa, e beagá?
ResponderExcluirDepois da maravilhosa propaganda que você fez de lá, me persuadiu a riscar essa cidade dos meus planos de viagem...
ResponderExcluir:)
I love the page theme, good readibiltiy...
ResponderExcluirvisit for Entertainment Stuff