Sensacional essa ferramenta do IBGE.
Além de mostrar o ranking dos nomes mais comuns no país (os 5 primeiros
são Maria, José, Ana, João e Antônio), é possível pesquisar qualquer nome e ver
suas estatísticas por década e por estado.
Meu nome, por exemplo, 57º no ranking nacional, era bastante raro quando
nasci (até hoje só conheci dois Diegos mais velhos que eu), e passou a ser cada
vez mais comum no início dos anos 1980. Meu palpite é a ascensão do mais famoso
Diego à época, o Maradona. (depois que o Brasil ganhou a Copa de 1994, também
houve um boom relâmpago de Romários, Bebetos e Tafaréis).
Descobri também que a popularidade do nome Gerôncio vem caindo
vertiginosamente desde os anos 1950, quando teve seu auge. E é também um nome
tipicamente nordestino, sendo mais comum nos estados do Rio Grande do Norte,
Paraíba, Pernambuco e Ceará.
Enzo, nome paulista, era praticamente inexistente no Brasil até os 1990,
quando deu um salto de popularidade gigantesco depois que o casal pop
ultracoxinha da época, Cláudia Raia e Edson Celulari, deu esse nome ao filho.
Hitler foi outro nome bastante popular até os anos 1930, e depois da Segunda
Guerra praticamente desapareceu, para voltar a subir novamente entre os anos
1960 e 1970, coincidentemente, período da ditadura no Brasil.
Ah, Francisca em 16º no ranking nacional foi uma surpresa pra mim.
Enfim, nomes também são história.
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