Primeiro, divido a casa em aposentos: quarto, sala, cozinha e banheiro. Em seguida, faço o planejamento das necessidades de cada peça da casa:
Quarto - retirar tudo o que está em cima da cama (livros, revistas, cadernos, canetas, meias)
Cozinha - lavar a louça, limpar o fogão, retirar alimentos vencidos da geladeira, trocar a toalha da mesa.
Sala - passar pano húmido nas palhetas da persiana, recolher roupas espalhadas, etc.
Banheiro - jogar um balde d'água com pinho sol e esfregar tudo.
E assim por diante com as outras peças.
Depois, faço um check list dos materiais que vou precisar para a faxina: desinfetantes, pano de chão, rodo, vassoura, aspirador de pó, sacos de lixo, etc.
Na falta de algum item, saio para comprá-lo. No armazém, aproveito para comprar também umas cervejas.
Na volta, abro a primeira cerveja e sigo sério na preparação da logística de limpeza.

Não posso esquecer dos livros espalhados pela casa. Devo pegar um por um e decidir o seu destino, que pode ser a minha biblioteca ou a pilha de doações. Caso seja selecionado para a biblioteca, decidirei à qual estante pertence: ficção, não-ficção, livros de referência. Caso seja não-ficção, é preciso decidir onde ele vai: biografias, filosofia, psicologia, poesia (desculpe), culinária, comunicação, etc.
Depois, tomando a terceira cerveja, imprimo a lista de tarefas para que nada me escape.
Com a lista em mãos, releio para fazer correções e imprimo uma segunda. Então faço uma análise cuidadosa do seu conteúdo, de moda a garantir que não esteja faltando nada.
E só então, de posse de tudo que é preciso para uma bela faxina, olho à minha volta, triunfante, deito na cama e durmo, pois eu posso deixar isso pra amanhã, né?
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